No mundo ultracompetitivo da patinação no gelo, dois anos e meio é a vida inteira. Mas Gold, 24 anos, desafiou as chances de voltar ao campeonato de patinação artística nos EUA em 2020 no fim de semana. Ela não era perfeita – em 12 de 16, mas patinava mais como ela do que em muito tempo. Enquanto ela deslizava sobre um joelho no gelo para terminar seu Bet365 programa, Gold podia ver a multidão subindo pelo canto dos olhos lacrimejantes.Foi a terceira ovação de pé de sua carreira. Dois anos e meio atrás, e sofrendo de vários eventos traumáticos dentro e fora do gelo, Gold, então com 22 anos, entrou em um programa de 45 dias no Meadows em Wickenburg, Arizona, para tratar de um distúrbio alimentar, depressão e ansiedade. “Não era apenas uma coisa”, disse Gold ao Guardian sobre os eventos ainda privados que provocaram um período caótico de intensos sentimentos emocionais. e baixos. “É aí que as pessoas nem sempre entendem completamente às vezes. Eles querem que isso aconteça, você ficou deprimido e esse foi o resultado. Foi uma tempestade perfeita de um monte de pequenas coisas que se acumularam tão rapidamente. Meu skate, minha vida social, [minha irmã] Carly, minha mãe, pai, meu corpo.Tudo na minha vida se incendiou simultaneamente. ”Facebook Twitter Pinterest Gracie Gold voltou aos nacionais dos EUA após uma ausência de três anos.

Gold mantinha segredos desde os 16 anos, quando ela entrou em cena por vencendo os campeonatos nacionais juniores de 2012. Por volta dessa época, Gold retornou de uma breve pausa entre competições alguns quilos a mais. Ela subiu na balança e dizia: 124 libras.

“Esse é um número muito grande”, disse um treinador à adolescente, o que provocou o que se tornaria uma necessidade obsessiva de controlar seu peso nos próximos cinco anos. Ela começou a passar fome, muitas vezes indo para a cama com o estômago vazio Bet 365 após um rigoroso dia de treinamento de seis horas. Gold adotou uma variedade de técnicas para eliminar com força os alimentos de seu corpo.Ela acabou se dedicando ao uso pesado de laxantes, até anotando o que assumiu em seus formulários de inscrição. Ninguém disse nada.

Para Gold, era uma física simples.

“Este é um esporte leve. Quanto mais forte, mais leve, melhor – ela disse. “Perdi peso e melhorei. Eu estava fazendo coisas que nunca havia feito antes. ”

Por alguns anos, funcionou. Após sua temporada de banner de 2013-14, Gold conquistou a nacionalidade novamente em 2016 com uma rotina icônica definida no Firebird de Stravinsky. Seu skate nunca tinha sido melhor, mas Gold estava no seu pior estado mental. A obsessão que serviu tão bem à sua carreira no skate agora a estava destruindo. Read more

Gold muitas vezes tinha pensamentos suicidas, embora nunca tivesse pensado em como faria isso ou tentado tirar a própria vida.

“Foi uma idéia [suicida].Depois que algo realmente ruim aconteceu, você fica bem, é uma opção ”, disse Gold. “Quando eu não estava melhorando, [eu sempre pensei] poderia fazer o check-out mais cedo. Essa foi uma opção em cima da mesa. ”

Nos nacionais de 2017, Gold ficou em sexto lugar, a primeira vez que caiu do primeiro ou do segundo lugar em cinco anos. No dia seguinte, o renomado treinador Frank Carroll anunciou que não iria mais trabalhar com Gold, um sinal para a comunidade de patinação de que sua carreira estava em grave desaceleração. em suores soltos para esconder o peso extra que ela colocara em sua depressão. Ela se recusou beligerantemente a dar saltos em seu programa e praticava cada vez menos. Os altos e baixos emocionais vieram rapidamente, às vezes tornando-a volátil e difícil de trabalhar.Facebook Twitter Pinterest Gracie Gold realiza seu programa curto na quinta-feira no Greensboro Coliseum. Fotografia: Matthew Stockman / Getty Images

No acampamento anual da Champs, em agosto, um ponto de check-in para candidatos olímpicos, Gold pulou todas as suas reuniões obrigatórias. Ela ficou no esparso quarto do dormitório por 36 horas seguidas, apenas com a cama e uma pia para a empresa.

Uma intervenção foi realizada na cozinha por um médico da equipe e um treinador, que a atraíram para fora dela. espaço para cozinhar, um de seus hobbies favoritos.Sentada no balcão de aço inoxidável, Gold ficou clara sobre sua vida.

“Contei tudo de 2014 até agora, como estava realmente me saindo, e o médico ficou realmente surpreso com minha qualidade de vida e com o que aconteceu ”, disse Gold.

Gold não resistiu à idéia de um programa de tratamento hospitalar. Sua vida estava no ponto mais baixo e, embora tivesse dúvidas de que o programa ajudaria, ela ainda se apegava a um vislumbre de esperança de que as coisas pudessem melhorar.

Nos Meadows, Gold e os outros se reuniam a cada manhã no tronco de uma grande árvore para tomar café juntos. Ela participou de terapia particular e em grupo. Ela participou de aulas de ginástica e arte. Ela compartilhou suas experiências em voz alta pela primeira vez e sentiu alívio.

“Entre minha mãe e meu treinador, fui supervisionada a vida toda.Eu não precisava lidar com algumas coisas ”, disse Gold. “Quando essa estrutura se foi, eu lutei. Eu precisava aprender a lidar sozinho com as coisas ruins. ”Com novas habilidades de enfrentamento, Gold voltou para os pais sem intenção de voltar a andar profissionalmente. Ela assistiu os nacionais de 2018 na multidão, cerca de 10 kg mais pesados ​​que seus dias competitivos, seus cabelos loiros tingidos de marrom para que menos pessoas a reconhecessem. A oportunidade de andar de skate novamente veio quando ela foi convidada para ministrar um seminário infantil, o que levou a um novo treinador e a falar de um retorno.

A qualificação para as Olimpíadas de 2022 em Pequim é uma possibilidade, mas ninguém pensou que Gold jamais voltaria aos nacionais, e ela conseguiu.Gold cresceu muito nos últimos dois anos e meio e está aprendendo a se controlar.

“A beleza é que eu não sabia onde iria terminar e não sabia preciso saber – disse Gold de sua jornada de volta ao gelo. “Eu estava indo para levá-lo um dia de cada vez e ver onde esta segunda chance no skate me levou.”